sábado, 9 de julho de 2016

[Opinião]

Felicidade, agrotóxico e jornada de trabalho

Num excelente Café Filosófico (TV Cultura) a que assisti há mais de cinco anos, o psicoterapeuta Paulo Gaudêncio narrou um episódio da vida de um menino que atuava como gândula numa partida de futebol e concluiu a narrativa com a frase "Felicidade é chupar jabuticaba no pé".

Não existirá mais felicidade, entretanto, pois o interino Michel Temer autorizou a irrigação de agrotóxico via aérea sobre as cidades; morreremos de câncer pelo que consumirmos (jabuticaba, manga, goiaba, água), pelo ar que respirarmos e nas gotículas que atingirão peles e olhos.
Ninguém mais chupará jabuticaba no pé, pois não terá tempo; o interino Temer, juntamente com industriais e empresários (talvez imbecis workaholics), discute o aumento da jornada de trabalho para 12 horas diárias, 80 semanais (quem ainda gasta de 3 a 4 horas com condução, perderá 2 terços do dia fora de casa). Adeus contemplação, ócio criativo e sombras das jabuticabeiras.
"Felicidade foi-se embora..."

<Walter Gonzalis>

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Semente de tudo.








A educação é a base de tudo e de qualquer coisa. Tanto as pessoas que querem e lutam por um planeta Terra melhor, quanto aquelas (que infelizmente ao longo da história da humanidade são as que tem o poder de decisão) que querem e lutam por um planeta Terra caótico, desequilibrado e desigual, sabem disso. Essa luta do bem e do mal, vê na educação sua principal aliada; tanto para o bem , que é uma educação que ensina a pensar, que liberta as mentes e os indivíduos, quanto para o mal (que é a educação que temos atualmente na grande maioria das escolas). Uma educação que quer as crianças, jovens e professores, não pensem. Que sejam limitados, desinteressados e insatisfeitos. Na sociedade altamente competitiva em que vivemos hoje, é necessária a aplicação de novos conhecimentos. As profundas e rápidas mudanças que ocorrem no atual momento da civilização têm levado muitas pessoas a experimentarem, com frequência, insegurança e mal estar, sentindo-se desajustados. A escola deve então repensar a formação de seu aluno ajudando-o a tomar o rumo ideal para a realização de seu projeto de vida. A escola deve resgatar o poder político da população para a elaboração de valores sociais calcados na emancipação humana vinculada a vontade democrática.
Os novos desafios, os paradoxos do progresso, as novas formas de trabalho, de organização social, as drogas, a violência, a exclusão, as diferenças sociais, a preservação do meio ambiente, são problemas que exigem novas soluções e muito mais empenho da educação.
Pensar numa alternativa social que busca a superação da barbárie implica entre outras coisas, pensar na formação humana, voltada para a formação cidadã. Cidadania é um direito e dever de todos os seres humanos em sua manifestação diária de seres políticos. Esses cidadãos devem ser formados através de uma consciência critica e reflexiva, capazes de imaginar um mundo menos cruel. Capazes de se indignar diante das injustiças sociais, discriminação de mulheres, negro, índios e de toda e qualquer forma de violência, que nega o direito do povo de serem cidadãos. O sonho de um mundo melhor, requer capacidade para criá-lo.
Em período decisivo para o futuro a curto prazo, iremos eleger que tipo de candidato? O que pensa na educação para o bem ou para o mal? A escolha é de cada um de nós.


domingo, 3 de julho de 2016

Me digas com quem andas....



Simples assim: Me digas com quem andas e com certeza te direi quem és. Não adianta vir com papinho de aranha dizendo que não é bem assim. Pessoas se associam por duas questões: Ou é afinidade ou é interesse. Na política é sempre por interesse e muito pouco por afinidade. Ideologia política? Ah..quem dera existisse realmente. São pouquíssimas as pessoas que a possuem. A grande maioria vive de alinhavos, conchavos, alianças. 
Um politiqueiro, com a finalidade de se eleger, acende vela para Deus, para o Diabo, se converte, vira budista,  Hare Krishna;enfim faz o possível e o impossível para estar bem com todos sem se importar efetivamente com ninguém.
Se o seu candidato é assim. Me desculpe querido/querida, mas são fortes os indícios de que ele ou é ou será corrupto, corruptor, corruptível. Se ele se filia a um partido sem nem ao menos questionar quanto a base ideológica de tal partido, é hora de correr mais do que oriental em filme do Godzilla. Fuja dele..mas fuja mesmo porque não existe prova mais cabal de falta de caráter do que essa. 
E mais, olhe para os "padrinhos" políticos de seu candidato. Analisem muito bem tal questão. Porque sem dúvida, vão encontrar muitos coelhos em muitas moitas por aí. 
Tenham também muito cuidado com os politiqueiros marketeiros que usam do poder público para promoverem atuais candidaturas, esquecendo-se, inclusive que à época de fatos ocorridos nada fizeram. É a turminha que espera a boiada passar para, só então, alardearem que estão fazendo o possível para arrumar a cerca.

Sandra Regina